a tal da intuição
o que fazer pra manter essa bússola viva
Perdi a conta de quantas vezes escrevi sobre intuição. Esse já o foi título de várias postagens do meu blog nos últimos anos e hoje, inauguro o primeiro deles aqui no Substack. Escrevo sobre intuição todas as vezes que estou fortemente conectada à minha. Talvez numa espécie de devoção. Ou medo de vê-la desaparecer de vez. Gosto de escrever sobre tudo que empresta graça e mistério à minha existência - e essa voz interna já provou me conhecer melhor do que qualquer outra pessoa no mundo. Intuo que hoje é mais um daqueles dias que preciso reverenciá-la.
Terminei a leitura do livro "Trilhando o Caminho do Artista” da Julia Cameron, escritora do best-seller “O Caminho do Artista". Você já leu esse livro? Inclusive ele me inspirou a escrever o meu curso de Processo Criativo e influencia vários temas que mergulho. Recebi o novo livro da Ed. Sextante e adorei o presente porque talvez eu não comprasse ou tivesse a motivação de lê-lo agora. Quando abri a embalagem e fitei o subtítulo “como despertar a intuição e a criatividade através da escrita” iniciei imediatamente. Estava mesmo precisando trabalhar essa musculatura sutil. (escrever também é meu crossfit)
A leitura é simples e prazerosa, e o texto discorre de uma forma diferente, com diálogos do cotidiano numa espécie de diário da Julia ao longo da escrita do próprio livro. Seu objetivo é nos treinar a "pedir orientação para o papel”. Em outras palavras, para acessar nossa intuição através de uma prática constante de escrita que promove a conexão com algo que nossos olhos não enxergam. Deus, força superior, energia, anjo da guarda, mistério ou qualquer nome que escolha dar. Gosto de pensar que cada pessoa tem licença poética para chamar a intuição do nome que quiser. Seja lá o que for, ela é nosso super-poder.
Tenho praticado bastante, não só ao longo do processo de escrita do meu livro de poesia, mas usando as páginas matinais como aliada. As vezes "julgo” modas propostas por livros best-seller, preciso admitir, mas interrompo a implicância no momento que realmente experimento e vejo fazer sentido pra mim sem forçar a barra. E essa escrita logo ao acordar antes de começar a trabalhar funciona como uma espécie de meditação pra mim. Me ajuda a organizar regular emoções, desembaraçar pensamentos e iniciar o dia com o canal mais aberto. É como se eu ligasse a antena na frequência que importa hoje, o resto, deixo passar.
Se você está precisando se conectar com a sua intuição, espero ter te inspirado hoje.
Comecei a compartilhar no instagram um minidoc! Um projeto super especial produzido pela Sabrina (aquele casal de fotógrafos que fizeram minhas fotos recentes e contei aqui, lembra?). Esse projeto é uma série de 15 vídeos com perguntas auspiciosas sobre trabalho, arte, vida, processo criativo. No primeiro deles falei sobre o conceito do meu trabalho que se moldou com o tempo e no segundo sobre o "Varginha porque sim” ser além de um lema, minha raiz. Te convido a assistir os dois vídeos e acompanhar o minidoc ao longo dos próximos dias de pertinho, lá no instagram! (se for assinante da news, me conta nos comentários 🧡)
Última chamada para se inscrever na Turma 6 do Curso de Processo Criativo que acontecerá na próxima semana, 28 e 30 de abril:
Acabei de lançar o Print da série “meu avesso é verde esmeralda". A pintura escolhida estará disponível em impressão no papel 180g nos tamanhos A3, A2 e A1! (na foto seguro o formato A1, 59 x 84cm). Será possível comprar apenas o pôster ou o quadro emoldurado, como este:
💌 Na segunda parte dessa edição contarei em primeira mão o novo bônus que as assinantes pagas terão acesso! Algo que eu estava sonhando experimentar esse ano.